A música que embala um novo futuro.
Nota do resenhista:
A violinista erra a última nota em sua apresentação. Sem saber, esse erro irá mudar a sua vida de uma maneira que ela jamais esperava. Pois um rapaz lindo e misterioso aparece em sua vida no mesmo momento, sem memória e sem passado, cujo único futuro se resume a um nome: Alícia. Agora, a jovem terá que escolher entre seguir o planejamento de sua vida feito por seus pais ou tomar nas mãos as rédeas de seu próprio destino.
“A Última Nota”, de Felipe Colbert e Lu Piras
Tempo: para ler de um tiro só no fim de semana. | |
Finalidade: para se emocionar | |
Restrição: não gosta de perder melodrama. | |
Princípios ativos: Música, Orquestra, Romance, Alícia, Talento brasileiro |
“Sebastian é o mistério em pessoa. Ele só se lembra de acordar chamando pelo nome de uma garota que não sabe quem é. Para este desconhecido de fascinantes olhos azuis, tudo que vê é como se visse pela primeira vez. Exceto Alícia.”
Alícia Mastropoulos é a primeira violinista da orquestra de sua universidade. Em sua primeira apresentação, ela resolve tocar uma composição inédita de seu avô, um violinista talentoso de quem a moça puxou a paixão pela música e pelo instrumento. Mas ela erra a última nota. No dia seguinte, ela recebe uma ligação de que um jovem encontrado no coreto próximo ao local de sua apresentação chama pelo nome dela. Ele não tem memória, a única coisa que se lembra é do nome de Alícia. Sem entender nada, ela vai embora. Quando descobre que sua avó está hospedando o misterioso e belo rapaz, Alícia não sabe o que pensar. A convivência com ele, Sebastian, faz com que ela sinta um misto de emoções, as quais ela não sabe se realmente deseja sentir. Pois Alícia está noiva de Theo, um rapaz que pertence a uma das famílias gregas mais tradicionais de sua cidade. Como descendente de gregos, a jovem deve começar a querer assumir seu lugar nas tradições da família. O problema é que Alícia nunca quis isso para a vida dela, seu objetivo é sua música. Tentando não ir de encontro ao desejo dos pais, ela deixa que eles decidam seu futuro. Só que Sebastian e o mistério que o envolvem fazem com que ela resolva ser mais senhora de si mesma. Assim, ela acaba entendendo o mistério que cerca o romance de seus avós e tome as rédeas de sua própria vida.
Ok. Sem palavras e ao mesmo tempo eu tenho tanta coisa para falar desse livro… Vou tentar ser objetiva, como a história. Desde que eu soube do lançamento deste livro, fiquei com muita vontade de ler, por vários motivos: a capa é bonita, a sinopse chamou minha atenção e despertou minha curiosidade. Então, assim que pus minhas mãos nele, não consegui agüentar, li logo. Eu sabia que não demoraria tanto para ler, porque o livro é relativamente pequeno, mas não foi nem por isso que eu acabei tão rápido. Foi porque eu simplesmente não conseguir largá-lo! O mistério de Sebastian irritou Alícia e me deixou louca de curiosidade na mesma proporção. O romance é simplesmente perfeito. Sem pieguices, romântico e dramático na medida certa (o que é muito raro, mas a Lu e o Felipe conseguiram dosar isso direitinho), com uns toques divertidos (os momentos em que Alicia se irritava eram muito bons) e com uma playlist excelente (as músicas que Alicia escutava e tocava… que maravilha). Esse é o tipo de livro que desperta várias emoções no leitor, e a história é contada de uma forma tão objetiva que eu de repente me vi querendo mais detalhes. Claro, o mistério é resolvido, mas deixa um gosto de quero muuuuito mais. Uma leitura maravilhosa e tocante é como eu classifico A última nota. E recomendo para todos.
Resenhado por Natallie Alcantara
*260 páginas, Editora Novo Século, publicado em 2012.
Ainda estou lendo esse livro, então não posso dar uma opinião final sobre ele, mas até agora me deu a impressão de ser uma leitura bem leve e objetiva.
Pode ser apenas impressão minha, mas achei que, em alguns momentos, o livro é um pouco clichê (colocaria aqui um trecho que me ajudou a concluir isso, mas não quero estragar a leitura de ninguém).
Pra quem gosta de romance é uma boa escolha.
Gostei da tua resenha, Nat. São sempre ótimas. ;)
Nat,
Resenha linda, daquelas de fazer o autor do livro sorrir que nem bobo, de orelha a orelha. Obrigada pela leitura sensível e sensorial da história. Obrigada por ter viajado na leitura com tanto amor e dedicação.
Um grande beijo,
Lu