O Código Élfico, por Leonel Caldela.
Olá meus amantes de livros, assim que chegou esse livro tive que correr para postar! Se você é fan de fadas, élfos e outros seres mágicos corre pra ver o restante do post, você vai adorar a novidade da editora Fantasy – Casa da Palavra!
EMOCIONANTE ENCONTRO ENTRE UM ELFO E UMA JOVEM EM MEIO A CONSPIRAÇÕES, ASSASSINATOS E MAGIA.
Código Élfico
Leonel Caldela
Numa pequena cidade chamada Santo Ossário, vive Nicole, uma jovem vítima das mais improváveis lendas urbanas, com um passado misterioso envolvendo assassinatos e rituais a uma deusa oculta.
Em Arcádia, um mundo habitado por elfos, vive Astarte, que diariamente treina arquearia e disciplina élfica, até o dia em que descobre a que é destinado: escravizar os humanos a mando da deusa Rainha, sua mãe.
A cidade é o grande portal que une os dois mundos. Mas Astarte rebela-se contra os elfos e une-se a Nicole contra o mal da Rainha e seus seguidores. Um encontro explosivo que provará que qualquer um pode ser um guerreiro e lutar por aqueles que ama.
Sobre o Autor
Leonel Caldela desde seus 13 anos joga RPG (Role Playing Game), sendo esse uma de suas inspirações que o levou a escrever. Antes de escrever para Tormenta foi professor de inglês. Ao entrar na Editora Jambô, começou como tradutor, coisa que continua fazendo até hoje.
Seu primeiro projeto “Solo” foi o livro “O Inimigo do Mundo”, o primeiro da Trilogia da Tormenta. Hoje já tem 5 livros lançados e pretende continuar nesse estilo – de aventura, fantasia e ficção.
Trecho do livro
A flecha eterna
A corda se estendeu até o arco atingir a envergadura perfeita. No mesmo gesto, os braços abaixaram-no, mantendo a posição. A flecha ficou quase à altura dos olhos. Os dedos de Nicole já estavam calejados, experientes em segurar a corda e a flecha encaixada. Ela estava acostumada à tensão máxima sem esforço, com total tranquilidade naquele mundo fora do mundo. No tempo fora do tempo.
Ela não pensava. Mal notava o elfo a poucos metros de distância. Percebia os arredores através da mente, num estado de concentração perfeita em que unia sua vontade com a do universo, e transformava a mira em
realidade.
Os dedos se moveram, sem que ela desse o comando. A corda foi solta. A energia acumulada naquela postura ancestral liberou-se de uma vez só, impulsionando a flecha rumo ao alvo.
Assim como o arqueiro, a flecha não hesitava.
Assim como o arqueiro, a flecha não errava.
Nicole Manzini era humana. Mas, depois de tanto treinamento, a arquearia élfica tornara-se tão natural quanto respirar. O elfo sempre lhe dizia: para o guerreiro, o tiro era natural como a respiração. Fazia parte do mundo e, assim como o vento, as montanhas ou a neve, nunca estaria errado. A flecha voava certeira rumo ao alvo, e Nicole piscou, por um instante confusa.
– Que lugar é este? – disse.
Olhou o homem estranho, também portando um arco, observando seu progresso. Ele não era humano. As longas orelhas, o físico delgado, o ar de segurança e majestade com que se portava não deixavam dúvida de que fosse um elfo.
A flecha continuava em seu voo sem fim – o tempo não fazia sentido.
– Quem é você? – insistiu Nicole.
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