Namorar ou não namorar
Toda garota tem uma época na sua vida em que se revolta com os homens, achando que todos não prestam. Um grupo de amigas se reúne e cada integrante tem uma história para contar. Mas sempre aparece uma nova paixão e toda a raiva passa bem rápido. A autora Elizabeth Eulberg explora essa dinâmica no livro “Lonely Hearts Club”, uma clara referência aos Beatles, grupo preferido das protagonistas. Confira a resenha de Natallie Alcântara e compartilhe suas desventuras amorosas!
“Lonely Hearts Club: porque ninguém precisa de namorado para ser feliz”, de Elizabeth Eulberg
Tempo: para ler de um tiro só no fim de semana | |
Finalidade: para rir | |
Restrição: para quem não suporta melodrama | |
Princípios ativos: romance, Beatles, garotas, fãs, clube. |
Um clube criado para todas aquelas que estão cansadas das safadezas dos caras à sua volta e que querem se desligar deles. Quem não gostaria de entrar num clube desses, onde a regra maior é não namorar, já que os caras que se conhece não valem nada. O problema é quando a criadora do clube se apaixona. E aí? A regra tem exceção? Vale a pena por em jogo a tranquilidade emocional e arriscar um novo romance?
Penny Lane era apaixonada por Nate, seu amigo desde a infância. Quando ele chega pra passar o verão, Penny está muito feliz. Ela está decidida a dar um passo maior em seu relacionamento secreto. Até pegar Nate na cama com outra.
Decepcionada com o cara que ela acreditava ser seu príncipe encantado e relembrando seus (desastrosos namoros passados), Penny decide parar de namorar. Pelo menos até sair de sua escola. Ela funda um clube chamado Lonely Hearts Club, em homenagem ao disco Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, dos Beatles (seus pais são tão apaixonados pelo grupo que deram às filhas nomes das músicas: Penny, Lucy e Rita). Ao mesmo tempo, sua ex-melhor amiga, Diane Monroe, volta a procurá-la e pede desculpas por ter se afastado quando começou a namorar Ryan. Diane se interessa pelo clube e, decidida a não mudar mais de personalidade por causa de um garoto, se junta a Penny.
O problema todo acontece quando o clube começa a chamar atenção, já que praticamente todas as meninas da escola resolvem se juntar a ele, deixando os garotos furiosos (para eles, o clube de Penny proibia as meninas de namorá-los). Quando a vida de Penny parece estar normal, ela percebe que algo estranho está acontecendo entre ela e Ryan, ex de Diane e seu amigo, ao mesmo tempo em que Nate continua perturbando-a com mensagens do tipo “desculpa-pelo-meu-comportamento-mas-eu-amo-você”. E agora? Será que ela, como presidente do Clube, pode namorar? E será que Ryan é tão diferente dos outros? E qual será a resposta que Penny dará a Nate quando eles se encontrarem pela primeira vez depois daquela noite?
Um livro ótimo. Além de fazer inúmeras referências aos Beatles e suas músicas. Penny é tão complicada, ao mesmo tempo em que Tracy é divertida. Pontos altos: quando Penny consegue dar o troco em Nate, e a armação de Tracy para que sua amiga e Ryan se acertassem. Uma leitura divertidíssima. Muito recomendado para todos os apaixonados por romance… e pelos Beatles.
Resenhado por Natallie Alcantara
Título original: Lonely Hearts Club. 238 páginas, Editora Intrínseca, publicado em 2011.
vou procurar esse livro,amo os Beatles,e me interesso por livros do gênero :-)
Fabiana, vc vai adorar. O livro é bem divertido.
Beatles…
Vou procurar ler.
Já fiquei interessada em Lê lo!