![[Post Especial] “Jogos Vorazes”, por Suzanne Collins](https://clubedolivro.potterish.com/wp-content/uploads/2013/10/Capa_Post_Jogos_Vorazes.jpg)
Uma cidade, um homem, uma divisão

O novo livro de J.K. Rowling a reconduz aos holofotes literários em um cenário inédito: o público adulto como alvo direto. Quem cresceu acompanhando Harry Potter já deixou a infância para trás e não podia ficar mais satisfeito do que com essa nova vertente de sua autora favorita. Para conhecer melhor este retrato aguçado que J.K. Rowling fez ao cotidiano britânico, leia a resenha de Natallie Alcantara, e dê sua opinião sobre o lançamento mais aguardado de 2012.
Dicas:
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“Morte Súbita”, de J.K. Rowling
![]() | Tempo: para ler de um tiro só no fim de semana. |
![]() | Finalidade: para pensar. |
![]() | Restrição: para quem não gosta de perder tempo com longas descrições. |
![]() | Princípios ativos: ficção, Inglaterra, vilarejo, crítica social, intriga. |
Em uma cidade pacata, uma morte inesperada faz com que as pessoas comecem a mostrar o pior lado de suas personalidades. As máscaras de polidez e boas maneiras são jogadas para o alto. Intrigas políticas, sexo, drogas, sentimentos desencontrados, críticas a sociedade, personagens marginalizados formam a complexidade da vida no idílico vilarejo de Pagford.
Na noite do seu aniversário de casamento, Barry Fairbrother cai morto na frente da esposa e de todos os freqüentadores do clube que, aquela hora da noite, estavam jantando e se divertindo no local. No dia seguinte, a notícia já correu toda a pequena cidade de Pagford: um dos conselheiros mais importantes havia morrido, e o choque para muitos é grande, enquanto para outros, a morte de Barry pode ser considerada até bem vinda. É o caso de Howard Mollison, que vê na nova situação uma chance de “devolver” definitivamente o bairro de Fields a Yarvil e de fechar a clínica de reabilitação para dependência química que atende, na maioria, pessoas de Fields, além do fato de a escola local ter que aceitar alunos de caráter duvidoso, também originários de Fields. A morte de Barry deixa a briga mais acirrada, já que seus partidários defendem a permanência da clínica, enquanto o lado oposto, liderado por Howard, seu opositor mais ferrenho, defende o contrário. A partir daí, a vida dos moradores de Pagford e Yarvil é mostrada nas figuras de, não somente, mas principalmente, Krystal, Bola e Andrew, adolescentes com seus próprios problemas que, de uma forma ou outra, têm a vida afetada pela morte de Barry.
Não posso dizer que foi uma leitura fácil. Li mais da metade do livro em um dia, principalmente porque queria saber qual era o tal clímax da história. Infelizmente, não consegui perceber nenhum. Os personagens não são marcantes, pelo menos não da forma que como o leitor está habituado nas histórias de Rowling, mas a história segue os moldes já conhecidos pelos fãs da autora: todos eles têm um lado obscuro que vem à tona no pior momento; existe uma história e um motivo que justifica suas personalidades egoístas. Um ponto negativo: o enredo falha quando começa a se alongar. Mesmo não se perdendo em detalhes, a história se arrasta demais ao longo de mais da metade do livro, e só começa a melhorar nas últimas partes. Mesmo assim, vale a pena ler porque, como sempre, Rowling consegue surpreender o leitor.
Resenhado por Natallie Alcantara
501 páginas, Editora Nova Fronteira, publicado em 2012.
Eu também tentei achar o clímax do livro, mas quando percebi que não existia, comecei a gostar mais ainda da leitura. O motivo? Simples: a vida real, a nossa vida real, cheia de problemas, dificilmente vai ter um clímax. Normalmente existem apenas os problemas, e de vez em quando as soluções que não são nada heróicas ou incríveis como na ficção.
Morte súbita me surpreendeu,quando fui ler eu sabia que esse livro não ia me decepcionar porque afinal estamos falando da nossa rainha Jo e com certeza ela não iria decepcionar haha!
e concordo com o Rodrigo,nesse livro mostra a pura realidade,com críticas e com personagens “problemáticos” cada um com seus motivos e problemas…Jo cumpriu com a sua tarefa hahaha!!!
Realmente a história não tem um clímax definido, mas essa é uma das razões por ficarmos cativados com a ela. Penso que há um clímax em pelo menos uma parte da história de cada personagem, o que exclui a necessidade de um principal. Como foi dito, é uma história real, nem todos estão tão envolvidos em uma mesma causa para que sejam afetados por ela. Enfim, o livro é maravilhoso.
MS, The Best.
Eu também tentei acha o clímax do livro, é só fiquei mais empolgada nos capítulos finais. ADOREI o modo como a Jo narrou a história, “mudando de personagem” a cada alguns parágrafos! Achei surpreendente e o livro me fez refletir bastante sobre a sociedade em que vivemos. é o tipo de livro que vc acaba de ler e fica olhando pra frente, pensando.