O jogo do contente
A felicidade é algo que surge repentinamente ou um sentimento que pode ser trabalhado pelas pessoas, transformando cada momento de tristeza, desespero e desilusão em esperança?
Para a “Pollyanna” de Eleanor H. Potter, é possível superar todos os problemas da vida através do “jogo do contente”. Mas será que ela sobreviverá quando precisar usar sua tese, ao invés de apenas ensiná-la? Deem boas vindas à nova resenhista do Potterish Natallie Chagas e deixe seu comentário no texto de hoje!
“Pollyanna” e “Pollyanna Moça”, de Eleanor H. Potter
Tempo: para ler de um tiro só no fim de semana | |
Finalidade: para pensar | |
Restrição: para quem não suporta melodrama | |
Princípios ativos: romance, jogo do contente, otimismo |
O objetivo desse jogo é encontrar a felicidade em todos os momentos, mesmo nas pequenas coisas e quando parece não existir motivo nenhum para ser feliz. Não é o otimismo utópico, não é uma fuga da realidade. Como Pollyanna ensina, é uma nova forma de enxergar o mundo e o que acontece nele, procurando focar no melhor de cada situação e de cada pessoa.
“Pollyanna” é um romance de Eleanor H. Porter, publicado em 1913 e considerado um clássico da literatura infanto-juvenil. A história gira em torno de Pollyanna Whittier, uma jovem órfã que vai viver em Beldingsville, Vermont com sua única tia viva, tia Polly. A filosofia de vida de Pollyanna é centrada no que ela chama de “o Jogo do Contente”, uma atitude otimista que aprendeu com o pai. Esse jogo consiste em encontrar algo para se estar contente, em qualquer situação por que passemos. Com essa filosofia, aliada a uma personalidade radiante e uma alma sincera, Pollyanna leva muita alegria e contentamento à sombria e triste propriedade da tia.
O “jogo do contente” protege-a também das atitudes severas e desaprovadoras de sua tia. Em breve, Pollyanna ensina a alguns dos mais problemáticos habitantes de Beldingsville a ‘jogar o jogo do contente’. Até sua tia, achando-se sem saída diante da animada recusa de Pollyanna de ficar triste, começa a se tornar mais simpática e amigável, muito embora resista ao jogo do contente mais tempo do que qualquer outra pessoa. Mas um sério acontecimento balança o forte otimismo de Pollyana; nesse instante, todas as pessoas que a menina ajudou agora aparecem em seu socorro e a ajudam a não desistir de seu famoso jogo.
O livro fez tanto sucesso que Eleanor lançou uma sequência, Pollyanna Moça, em 1915. Nesse novo livro, Pollyanna se transformou em uma encantadora jovem, amada por todos os que com ela aprenderam o famoso “Jogo do Contente”. Sua fama de pessoa especial vai além dos limites de Beldingsville, a cidadezinha onde vive com Tia Polly. Pollyanna recebe um convite especial para passar uma temporada em Boston. Alguém de lá precisa muito dela… Mas ela não irá apenas conquistar novas amizades, irá também encontrar o amor e com ele as dúvidas e emoções de todos os apaixonados.
O livro foi marcante, não somente por ter sido o primeiro dos clássicos da literatura que eu li, mas pelos ensinamentos implícitos. No começo, me irritava a mania de não se irritar da protagonista, eu pensava “caramba, essa menina só pode ser retardada, não tem como uma pessoa viver contente”. Irritou tanto ela falar do jogo do contente, que eu queria continuar lendo, só para ver até onde ela agüentaria jogar. No momento em que ela pára de jogar, me arrependi e torci para ela voltar logo ao seu jogo do contente. Porque, na verdade, esse jogo mostra o que há de melhor no ser humano. É uma leitura cativante, que mostra como uma criança determinada e seu jogo infantil podem fazer bem a mais carrancuda das pessoas.
Resenhado por Natallie Chagas
192 páginas, Editora Martin Claret, publicado em 2007.
*Título original: Pollyanna.
226 páginas, Editora Martin Claret, publicado em 2008.
*Título original: Pollyanna grows up.
Quando vi escrito “o jogo do contente”, logo lembrei que conhecia isso de algum lugar, aí lembrei da leitura obrigatória que tive de fazer na 6ª série. Pollyana, é um livro que, com certeza, eu gostei. E não foi nada chato de se ler, lembro até de sair pela casa contando para minha mãe, as aventuras de Pollyana. :) Então… recomedo muito esse livro, acredito que quem ler, não irá se arrepender. :D
CORRAM PRA COMPRAR IMAX DE SÃO PAULO……JA ABRIU E TÁ QUASE ACABANDO……..QUEM MORAR AK!!!!!!!!!
Nossa!Pollyanna!
Esse livro tem uma importância sentimental muito grande para mim. Presente da mama quando eu tinha 9 anos de idade.
=)
Uau, eu amo esses livros, já até perdi as contas de quantas vezes eu li! Ganhei o primeiro livro , “Pollyanna”, da minha tia e me encantei!!!
Daí um tempo depois, minha mãe achou o segundo num sebo. Ah, eu amo essa história, é cativante!!!
Não por nada, mas coloca a referencia de onde tirou o texto neh. http://pt.wikipedia.org/wiki/Pollyanna ta meio parecido demais.
nossa! qnt tempo nem sei se tenho esse livro ainda…acho que nao..
tive de ler no colegio nem me lembro a serie…
Gostei do livro, apesar de a personagem ser irritantemente otimista. :p
Em primeiro lugar, seja bem vinda ao Ish, Natallie!
:D
Adorei ver que “Pollyana” foi resenhado por aqui. Eu fui apresentada à Pollyana pela mãe de um amigo meu que é como se fosse minha tia de verdade. Ambos os livros são realmente cativantes! Sua leitura leva à mais intransigente das pessoas uma brisa de otimismo. Um dos personages mais importantes do livro considera a menina um “remédio”, o que é compreensível, já que cada dose a mais de seu “Jogo do Contente” surte um maravilhoso efeito na vida de quem a conhece. Não só na vida dos personagens, mas também na dos que a conhecem como uma admirável personagem literária: nós, os leitores.
A obra de Eleanor H. Porter é uma verdadeira lição de vida, capaz de mudar as perspectivas de muitas pessoas. Não é à toa que se tornou um clássico.
Não li o livro, mas assisti o filme e adorei, realmente é uma lição de vida que uma criança com o aprendizado de seu pai “o Jogo do Contente”, procura mostrar aos adultos a forma de enxergar o mundo e o que acontece nele, procurando focar no melhor de cada situação e de cada pessoa encontre a felicidade, seja qual for a situção por que passemos.