[Resenha] Antes de haver um Super-Homem, havia Krypton.
Nota do resenhista:
Você provavelmente já ouviu falar do Super-Homem, um dos maiores super heróis de todos os tempos, mas muito provavelmente não conhece a história que antecede a sua chegada ao Planeta Terra, quando o pequeno veio em uma nave praticamente afugentado de sua terra natal.
Tempo: Para ler de uma vez só no fim de semana.
Finalidade: Para ficar na ponta da cadeira.
Restrição: Para quem não gosta de romances de ficção cientifica.
Princípios ativos: Super Heróis, Ficção Cientifica, Aventura, Politica, Traição.
Os Últimos dias de Krypton, por Kevin J. Anderson.
Antes do pequeno Kal-El, filho de Jor-El, um cientista altamente respeitado, e de Lara, uma artista e historiadora nata, ser enviado à Terra, com o intuito de fugir da catástrofe e da destruição, o seu planeta natal, Krypton, prosperava e era, para alguns, uma sociedade utópica, – com baixos índices de criminalidade, repleto de tecnologia e paisagens exuberantes.
Jor-El sempre foi fascinado pela ciência, assim como seu irmão Zor-El e seu pai Yar-El, procurando sempre desenvolver novas tecnologias e invenções com o puro intuito de ajudar a melhorar cada vez mais o seu planeta, mas infelizmente sempre foi barrado pelo Comissário Zod, líder da Comissão para Aceitação da Tecnologia.
“Em instantes, se a experiência funcionasse, Jor-El abriria uma porta para outra dimensão, um universo paralelo, talvez até mais do que um.”
No início do livro, Jor-El e Lara ainda não se conhecem; em uma ocasião inusitada, além de se apaixonarem, tudo começa a acontecer: a chegada de um alienígena desencadeia alguns fatos terríveis, tais como a grande chance de Zod para subir ao poder e o início da ruina de Krypton.
“- É aquilo para o que Zor-El vem nos alertando… a ciência que o Conselho não levou a sério.”
Eu confesso que comecei a ler essa obra meio que com o pé atrás, como diz o ditado. Muitos nomes, acontecimentos simultâneos e até mesmo a presença de uma leve linguagem cientifica me deixaram assustado. Mas Kevin J. Anderson, com uma narrativa agradável e viciante, consegue muito bem nos apresentar uma história intrigante envolvendo política, conspiração, traição, drama, romance, aventura e muita ação.
Os tantos personagens presentes no romance são muito bem construídos, sendo impossível não se apegar a amável Lara e odiar com todas as forças o Comissário Zod, por exemplo. Visitar Kandor, Borga City, Argo City, dentre outros cenários presentes na obra é uma experiência ótima, sendo esses muito bem construídos também!
A editora Fantasy, por sua vez, está de parabéns quanto a bela edição feita na obra. Além de papel pólen e uma tipografia agradável de se ler, eu particularmente não achei erros ortográficos ou de concordância no texto.
Se você é fã das histórias em quadrinhos e dos filmes do Super-Homem, decididamente não pode ficar sem ler “Os Últimos dias de Krypton”, mas se não é, sinta-se convidado à entrar no universo e se surpreender muito positivamente, como aconteceu comigo!
Resenhado por Pedro Martins.
460 páginas, Editora Fantasy – Casa da Palavra, publicado no ano de 2013.
*Título Original: The last days of Krypton.
Quero muito ler esse livro!!! Muito boa a sua resenha, parabéns!!